Na última terça-feira, 20, os representantes do legislativo municipal realizaram a 14ª Sessão Ordinária, e mais uma vez, as pautas mais discutidas foram relacionadas a pandemia da Covid-19. Na ocasião, foram apresentadas propostas para mitigar os reflexos da pandemia através de um auxílio emergencial e um plano para otimizar o processo de vacinação quando houver sobra de ampolas de vacinas.
A vereadora Guega Araújo (MDB) propôs na Indicação Nº 049/2021, que seja disponibilizado um auxílio emergencial financeiro no valor de R$ 200,00 por um período de três meses para os microempreendedores, autônomos e desempregados do município, que devido à crise provocada pelo coronavírus perdeu ou teve sua renda reduzida. Em especial os agentes culturais, mototaxistas, motoristas de transporte escolar, taxistas, carroceiros, vendedores ambulantes e canoeiros.
“Sabemos que muitos são os munícipes que estão passando por dificuldades financeiras devido a pandemia. Muitos estão desempregados ou tiveram a sua renda reduzida, por isso estou propondo a disponibilização deste auxílio emergencial”, pontuou Guega Araújo.
A vereadora Frankeline Bispo (MDB), sugeriu, por meio da Indicação Nº 071/2021, que seja criada uma lista de espera diária com nome, telefone e endereço de pessoas dentro da faixa etária apta, nos casos de sobra de ampolas das vacinas contra Covid -19.
A parlamentar defendeu que “considerando que a vacina contra Covid-19 é um bem público escasso nos dias atuais e que a conduta de “furar fila”, ou seja, aplicar doses de vacinas contra COVID-19, em pessoas fora da faixa etária apta viola a legislação, e fere os princípios da impessoalidade e moralidade. Solicitamos que seja criada essa lista com as especificações citadas”, declarou.
Durante a discussão da proposta, alguns parlamentares citaram a já existência dessa lista e voltaram a ressaltar que o maior problema no processo de vacinação do município é a falta de divulgação das informações. Para Frankeline o problema vai além. “Se verificarmos a lista de vacinados, notamos que pessoas com 59 anos já foram vacinadas e a explicação é a sobra de ampolas. Mas se ainda estamos na faixa de 64 anos, entendo que é este processo que precisa ser revisto”.